domingo, 15 de novembro de 2009

A indústria do tabaco

Magda Kaufmann

O tabaco, nativo das Américas, foi levado pelos colonizadores para a Europa e, em pouco tempo, começou a ser utilizado como símbolo de status social. Nas reuniões, nos saraus, o cheiro adocicado tomou conta dos espaços, logo imitados pelo restante da população.

Com o evento da massificação do consumo do cigarro, a afirmação da indústria de produção do mesmo começou a gerar, a cada dia, mais e mais capital.

Para aumentar o consumo continuamente, em proporções geométricas, a indústria do cigarro lançou mão da poderosa máquina da publicidade. A imagem que os jovens recebiam em qualquer espaço possível era de que quem fumava era bonito, moderno, invencível etc.

Enquanto o número de fumantes aumentava, a indústria do cigarro florescia e os números relativos às pessoas que adoeciam em virtude desse consumo, direto ou indireto, permaneciam encobertos por um manto de interesses financeiros.

Só quando os governos se deram conta de que os impostos pagos pela indústria do cigarro não cobriam as despesas dos hospitais e médicos, necessários aos fumantes foi que eles, nossos governantes, iniciaram campanhas antifumo.

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