Texto Magda Kaufmann
magdakaufmann@hotmail.com
Comerciantes, moradores e mesmo os policiais, são unânimes em afirmar que mais de 50% dos delitos contra os visitantes do Centro Histórico não são registrados. O furto de uma corrente, geralmente com grande carga emotiva para o proprietário, uma máquina fotográfica subtraída, não justifica que a vitima, além do sofrimento da perda, passe de uma a duas horas em uma delegacia, principalmente sabendo que jamais recuperará o objeto furtado.
Além disso, existe o fato do turista estrangeiro ter dificuldade de comunicação e permanecer um curto período na cidade. Os marginais sabem que a vitima vai embora e nunca mais volta à região, deixando espaço para eles agirem sem medo. José Guimarães, morador da região afirma que o meliante retorna, às vezes, após alguns minutos ao local do furto. Ele também esclarece que, já no caso de ser morador ou comerciante da área, o ladrão corre o risco de ser reconhecido depois. Esse é o principal motivo da não ação contra os mesmos.
Através desta lógica, percebe-se que não é possível estabelecer estatisticamente o número de delitos do Centro Histórico de Salvador. Além disso, é muito fácil afirmar que são apenas “pequenos delitos”, quando não se é vitima. Mas, ninguém viaja por vezes milhares de quilômetros para ser alvo desses “pequenos delitos”. Ninguém pagou tão caro para ficar prisioneiro em um hotel. O turista quer andar na rua, vivenciar a atmosfera, o cotidiano de um povo, sua cultura.
sábado, 14 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Sem sede, sem rádios e sem câmaras
Texto Magda Kaufmann
magdakaufmann@hotmail.com
O imóvel, sede do 18ºBatalhão da Polícia Militar, situado ao lado da parte superior do Plano Inclinado Gonçalves, foi interditado por risco de desabamento, em virtude de rachaduras no prédio e nos terrenos circunvizinhos. Todo o Batalhão foi transferido para um imóvel localizado ao lado do Posto de Saúde. O local, que atualmente abriga o batalhão, não facilita o acesso e o transito das viaturas, não tem estacionamento adequado e não possui área física suficiente.
Até essa data, ainda não se iniciou a reforma do prédio que abrigava o 18ºBatalhão.
Segundo o PM André, (nome fictício), apenas duas câmaras, das 12 instaladas, estão funcionando. Essa situação já passa de dois anos. Conforme o policial, as câmaras, além de monitorarem a região e ajudar na identificação dos marginais, serviam de apoio e a imagem podia também, comprovar o delito. Os computadores necessários para o funcionamento das câmaras, também estão quebrados. Muitos equipamentos foram danificados em virtude da queda de parte do telhado do prédio do Batalhão da Polícia Militar.
Falta também equipamento de comunicação e segurança, como rádios e coletes a prova de balas. Diversos aparelhos estão quebrados - conclui o policial.
magdakaufmann@hotmail.com
O imóvel, sede do 18ºBatalhão da Polícia Militar, situado ao lado da parte superior do Plano Inclinado Gonçalves, foi interditado por risco de desabamento, em virtude de rachaduras no prédio e nos terrenos circunvizinhos. Todo o Batalhão foi transferido para um imóvel localizado ao lado do Posto de Saúde. O local, que atualmente abriga o batalhão, não facilita o acesso e o transito das viaturas, não tem estacionamento adequado e não possui área física suficiente.
Até essa data, ainda não se iniciou a reforma do prédio que abrigava o 18ºBatalhão.
Segundo o PM André, (nome fictício), apenas duas câmaras, das 12 instaladas, estão funcionando. Essa situação já passa de dois anos. Conforme o policial, as câmaras, além de monitorarem a região e ajudar na identificação dos marginais, serviam de apoio e a imagem podia também, comprovar o delito. Os computadores necessários para o funcionamento das câmaras, também estão quebrados. Muitos equipamentos foram danificados em virtude da queda de parte do telhado do prédio do Batalhão da Polícia Militar.
Falta também equipamento de comunicação e segurança, como rádios e coletes a prova de balas. Diversos aparelhos estão quebrados - conclui o policial.
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