terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pequenas diferenças - Salvador x Recife

Durante quatro dias participamos, Kath, Girnil e eu, do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação em Recife – INTERCOM 2011 – que aconteceu de 02 a 06 de setembro de 2011, na UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco. O evento ocorreu conforme esperado – foi um sucesso.

Recife foi um bálsamo. Descansamos muito do cotidiano e cansamos o corpo e a mente!

Em geral, as surpresas foram todas agradáveis durante a visita à capital pernambucana - melhor do que esperávamos. Andamos diariamente no calçadão de Boa Viagem. Assistimos diversas palestras e participamos de oficinas no congresso. Não nos esquecemos de fazer uma esticadinha ao Recife Antigo, no domingo à tarde, para conferir a feirinha de artesanato. Fomos a Olinda e estivemos no famoso castelo de Brennand para fechar a visitação à cidade.

Entre um trajeto e outro, observamos algumas diferenças entre Recife e Salvador que memorizei para compartilhar com você.

Transporte público:

  • O preço da passagem do ônibus é menor do que aqui em Salvador - R$ 2,00 e dia de domingo, pasmem, apenas R$ 1,00.
  • Em transporte público não entram vendedores ambulantes nem pedintes.

  • Raramente fomos abordados por alguém para vender alguma coisa, talvez uma ou duas vezes durante toda nossa visita.
  • Os usuários dos coletivos não utilizam nenhum tipo de som.
  • A frota dos coletivos é nova.

Orla:

  • A praia limpíssima e agradável, fora os tubarões, infelizmente.
  • Em compensação não identificamos "piranhas".
  • Andamos na orla a qualquer hora e nunca, fomos abordados por vendedores ou pedintes.
  • Verificamos que os moradores fazem uso de correntes de ouro e andam despreocupadamente no calçadão de Boa Viagem. Por que será?

Metrô de verdade e com muitos quilômetros:

  • Não deixamos de utilizar o metrô, claro, compensando nosso sentimento de vazio.
  • Valor da passagem R$ 1,50.

Populares não conseguiam entender nosso entusiasmo e observavam boquiabertos, nossos risos nervosos e quantidade de fotos que fizemos antes, durante e após o embarque. Também como entender as visões que acalentaram os soteropolitanos durante os últimos 12 anos, em que tentamos construir, sem sucesso, os nossos primeiros seis quilômetros de metrô?