Recife foi um bálsamo. Descansamos muito do cotidiano e cansamos o corpo e a mente!
Em geral, as surpresas foram todas agradáveis durante a visita à capital pernambucana - melhor do que esperávamos. Andamos diariamente no calçadão de Boa Viagem. Assistimos diversas palestras e participamos de oficinas no congresso. Não nos esquecemos de fazer uma esticadinha ao Recife Antigo, no domingo à tarde, para conferir a feirinha de artesanato. Fomos a Olinda e estivemos no famoso castelo de Brennand para fechar a visitação à cidade.
Entre um trajeto e outro, observamos algumas diferenças entre Recife e Salvador que memorizei para compartilhar com você.
Transporte público:
- O preço da passagem do ônibus é menor do que aqui em Salvador - R$ 2,00 e dia de domingo, pasmem, apenas R$ 1,00.
- Em transporte público não entram vendedores ambulantes nem pedintes.
- Raramente fomos abordados por alguém para vender alguma coisa, talvez uma ou duas vezes durante toda nossa visita.
- Os usuários dos coletivos não utilizam nenhum tipo de som.
- A frota dos coletivos é nova.
Orla:
- A praia limpíssima e agradável, fora os tubarões, infelizmente.
- Em compensação não identificamos "piranhas".
- Andamos na orla a qualquer hora e nunca, fomos abordados por vendedores ou pedintes.
- Verificamos que os moradores fazem uso de correntes de ouro e andam despreocupadamente no calçadão de Boa Viagem. Por que será?
Metrô de verdade e com muitos quilômetros:
- Não deixamos de utilizar o metrô, claro, compensando nosso sentimento de vazio.
- Valor da passagem R$ 1,50.
Populares não conseguiam entender nosso entusiasmo e observavam boquiabertos, nossos risos nervosos e quantidade de fotos que fizemos antes, durante e após o embarque. Também como entender as visões que acalentaram os soteropolitanos durante os últimos 12 anos, em que tentamos construir, sem sucesso, os nossos primeiros seis quilômetros de metrô?